Agora o Brasil tem as doses das vacinas da CoronaVac e AstraZeneca. E os insumos? Como Bolsonaro vai fazer para adquerir-los com sua política negacionista e de isolamento mundial.

CoronaVac e AstraZeneca foram aprovadas pela Anvisa. E agora? Onde está os insumos (IFA)?

Marcos Cunha Graduado em Pedagogia (UFPI); Especialista em Psicopedagogia Institucional e Clínico (INTA) e Editor de Texto Diários credenciado pelo Governo Federal.

Por Marcos Cunha

Bem! As vacinas da CoronaVac produzidas pela farmacêutica chinesa Sinovac e as vacinas da Oxford/AstraZeneca do Reino Unido após ser aprovada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), não são suficientes para imunizar a população brasileira, pois, o Governo Federal até o momento apenas comprou as quantidades de doses das vacinas e, até agora, não acertou a vinda dos insumos que é o princípio ativo (IFA) dos imunizantes para serem produzidas em grande quantidade aqui no Brasil.

Mas, qual dificuldade que nosso país sofre para a negociação destes insumos e a compra das vacinas? Pois bem! A dificuldade seria uma política ideológica do presidente Jair Bolsonaro do negacionismo e a insistência de se insentivar medicamentos sem eficácia como a cloroquina, hidroxicloroquina, e ivermectina e a falta de um plano nacional de imunização. Todos estas análises é uma prova de como o país está isolado diplomaticamente.

Perdemos o diálogo em tudo. O Brasil está em uma posição isolada, por uma visão ideológica do presidente, de uma política externa junto com o ministro da relações exteriores Ernesto Araújo de não procurar se apaixonar das lideranças mundiais.

Bolsonaro se afastou da Europa, teve uma postura contra a China e consequentemente dos russos. A América Latina inteira, praticamente, se afastou, o Brasil foi contra a Índia. E por esse desrespeito houve uma falha de comunicação por parte do país, que decidiu enviar um avião para buscar os insumos sem consultar os indianos antes.

Então de agora em diante o que será de nós que precisamos tanto destes insumos de vacina? Será que continuaremos recebendo migalhas de outros países?

A questão dos insumos para a vacina contra a covid-19 ainda preocupa, apesar da promessa do embaixador da China nesta quinta-feira (21), em fazer o máximo esforço para atender às demandas brasileiras. Mas, quem sabe não seja a demora na liberação de matéria-prima estaria associada a declarações do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, a respeito do país, em que, estes acusaram os chineses de causadores da doença do coronavírus (COVID-19).

O governo brasileiro mexeu com a honra desse país e isso vai custar caro.

Eduardo filho de Bolsonaro chegou a dizer nas redes sociais que a China praticava espionagem por meio de sua rede de tecnologia 5G. O ataque foi um apoio ao governo de Donald Trump. Anteriormente, Eduardo chegou a culpar a China e o Partido Comunista Chinês pela pandemia da covid-19.

Então qual saída o presidente Bolsonaro deveria tomar?

A saída, seria o presidente Jair Bolsonaro fazer uma reunião com o embaixador chinês. Seria uma reconciliação.O Brasil estaria então se curvando, admitindo o erro. No cumprimento oriental, quem inclina mais para frente presta mais respeito, reconhece o outro em situação hierárquica superior.

Se não fosse o governador de São Paulo (PSDB), ter adotado um planejamento de vacina e uma aproximação com os chineses por adquirir pelo menos as vacinas o Brasil estaria liquidado. Agora para obter os insumos quem sabe João Doria queira ajudar o presidente Bolsonaro?.

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