Os parnaibanos já estão cansados pelo descaso da falta do fornecimento de água e a sua ma qualidade de consumo.
Por Marcos Cunha – Phbwebcidade Parnaíba PI
A prefeitura de Parnaíba está recebendo várias denúncias e reclamações de parnaibanos pela falta de abastecimento e a péssima qualidade da água fornecida pela Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S.A.), que tem a obrigação de promover ações de saneamento básico e o bem estar social, com excelência em serviços no município.
As várias denúncias tem chegado ao conhecimento de Francisco de Assis Moraes Sousa o Mão Santa em seu gabinete e também para a secretária de Infraestrutura Maria das Graças Nunes que estão cientes da problemática desde seu primeiro mandato como prefeito de Parnaíba.
Então, o prefeito ao receber as denúncias e, em respeito aos parnaibanos e fazendo jus ao cargo que foi eleito, o chefe do executivo municipal, através da Agência Reguladora de Serviços Públicos (ASERPA), estabeleceu um diálogo, sem sucesso, com os representantes legais da empresa AGESPISA. Sem acordo e solução, Mão Santa, recorreu ao Ministério Público juntamente com sua equipe jurídica, para intermediar a questão.
Ao falar com a promotoria Lisandro Ayres Furtado, Presidente da Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos, ASERPA, esclareceu que desde o ano de 2017, Mão Santa já havia determinada que ações fossem tomadas para sanar os vários problemas causados à população, pela Agespisa.
“Em 2017 o Prefeito Mão Santa determinou que realizássemos uma Audiência Pública, que foi realizada com a presença do Prefeito, de representantes da Vigilância Sanitária, Ministério Público, Vereadores e outras autoridades competentes. Na Audiência mostramos todos os itens que a Agespisa vinha descumprindo com o Munícipio, mas nenhuma ação concreta foi realizada pela fornecedora para resolver a precariedade dos serviços prestados à população de Parnaíba”, disse Lisandro.
O presidente da ASERPA, também disse ainda que vem ao longo dos anos recebendo inúmeras reclamações de moradores de vários bairros como o João XXIII, Nova Parnaíba, Colina da Alvorada, Frei Higino, São Vicente de Paula, São José e outros todos afetados pela falta de fornecimento e a má qualidade da água.
“A AGESPISA sempre lança notas esclarecendo os motivos da falta de fornecimento, sendo que os motivos são sempre os mesmo, manutenção no sistema, mas o que nós observamos é que essas justificativas não condizem com a realidade, pois, com ou sem manutenções no sistema, à população sofre, dia sim outro não, com a falta de fornecimento de água, ou o fornecimento de água com alto nível de turbidez”, disse.
No ano de 2019 foi feita uma Ação Civil pelo Ministério Público convocando todos os representantes da AGESPISA, da ASERPA e do Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí, LACEN. Na época o Ministério Público constatou a procedência das reclamações sendo também confirmada pelo Engenheiro Químico da LACEN, Antônio de Sá. Sem solução, o Ministério Público estabeleceu prazos legais para que adaptações sejam realizadas e que os serviços prestados pela Agespisa à população estejam sanadas. Mas não é o que mostra a realidade dos fatos. Vários moradores dos bairros afetados não mais confiam em beber a água que chega suja de cor escura em duas residências e preferem comprar a água para beber e até mesmo cozinhar. Está na hora da AGESPISA tendo o governo do estado como acionista majoritário fazer uma reunião com seus associados que é formado pela sociedade de economia mista, pessoa jurídica de direito privado para sanar o problema da segunda maior cidade do Piauí que é Parnaíba.