Exame é destinado aos isentos que faltaram em 2020 e às pessoas privadas de liberdade (PPL); candidatos respondem questões de linguas, cinências humanas e redação
Por Estadão
O primeiro dia de reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021 começou às 13h30 (horário de Brasília), deste domingo, 9 – os portões foram fechados às 13h A reaplicação é para os que faltaram à edição de 2021 do exame, em novembro, por um motivo justificado, como o diagnóstico de alguma doença infectocontagiosa ou um problema logístico.
Também farão a prova neste domingo os inscritos no Enem 2020 que tiveram isenção na inscrição, mas não compareceram à aplicação naquele ano em meio ao auge da pandemia de covid-19, e conseguiram na Justiça o direito de se inscreverem nesta edição sem precisar pagar taxa.
O Enem também será aplicado ainda para os adultos privados de liberdade e jovens que estão cumprindo medida socioeducativa com privação de liberdade (Enem PPL 2021). As provas do Enem PPL têm o mesmo nível de dificuldade do exame regular. A única diferença é referente ao local de aplicação, que acontece dentro de unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelos respectivos órgãos de administração prisional e socioeducativa de cada unidade da Federação. O exame é aplicado desde 2010 pelo Inep, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
No primeiro dia de aplicação, os participantes resolverão questões de linguagens, cinência humanas e redação. Os participantes devem concluir as provas até as 19h. O tema da redação da reaplicação foi “Reconhecimento da contribuição das mulheres nas ciências da saúde no Brasil”. Na edição regular aplicada em novembro de 2021, os candidatos dissertaram sobre ‘invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil’.
Já no segundo dia, que ocorrerá no próximo domingo, 16, serão aplicadas as provas de ciências da natureza e matemática.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), orgão responsável pelo exame, não divulgou o total de inscritos para esta edição, mas informou que 63.090 pessoas privadas de liberdade se inscreveram para a versão PPL.