Neymar recupera prestígio no PSG com bom futebol, boa parceria com Messi, gols e mais empenho

Sua permanência no clube de Paris ainda não é dada como certa, no entanto, mas ele goza da confiança do novo treinador, Galtier: ele não está à venda, mas se aparecer oferta, não haverá resistência para sua saída; brasileiro quer ficar

Messi e Neymar são duas das grandes figuras do PSG, ao lado de Mbappé. Foto: AP Photo/Ariel Schalit

Por Estadão

Não havia dúvidas de que Neymar conseguiria movimentar o torcedor e a diretoria do PSG com seu bom futebol, gols e empenho na temporada que se abre na Europa. Quando o atacante quer, ele faz isso muito bem. Neymar começou a temporada em Paris sem saber ao certo sobre seu futuro – de acordo com a imprensa local, ele estaria sendo negociado ou não haveria qualquer restrição por parte dos dirigentes do clube para sua saída imediata. O jogador disse que não queria ir embora, aumentou seu contrato em um ano se valendo de um gatilho e apareceu para treinar antes do prazo definido. Isso mesmo, antes do prazo.

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Mostrou ser outro Neymar. Sua alegria contagia atualmente os companheiros, principalmente Messi, com quem tem feito melhor parceria do que com Mbappé. Neymar e Messi começam a combinar como nos tempos do Barcelona. O fato é que esse começo de treino e de jogos amistosos e um oficial tem mudado a imagem que o jogador brasileiro deixou após a eliminação do time na última edição da Liga dos Campeões. O novo treinador, o francês Christophe Galtier, também já rasgou elogios para o craque da seleção. Disse saber exatamente o que Neymar pode render e como ele pode ser usado na equipe versão 2022/23. Sua disposição é muito grande. Ele marcou dois na conquista da Supercopa da França, contra o Nantes, um deles de falta. Na festa do fim de semana, ele mesmo tratou de entregar as medalhas para seus companheiros.

Geralmente os treinadores são mais pró-elenco do que diretoria, embora todos sabem que eles trabalham para o clube e não vão contra qualquer venda de jogadores, nem no Brasil nem na Europa. Neymar não está à venda, mas se aparecer oferta, ele pode ser negociado. Essa é a situação atual. Cristiano Ronaldo também tentou deixar o Manchester United e ainda não conseguiu. Queria atuar em um clube que fosse disputar a Liga dos Campeões. Seus vencimentos são um problema, assim como são os de Neymar.

Numa relação divulgada recentemente pelo jornal L’Equipe, o atacante brasileiro liderava a lista, com salário de R$ 22 milhões por mês. É difícil encontrar um pagador. O PSG também não pega mais o que pagou pelo atacante, 222 milhões de euros. No mercado, seu contrato é avaliado em 75 milhões. Ele está com 30 anos.

A percepção nesses anos todos de crescimento do PSG é que o clube não precisa de dinheiro, mas há um fair play financeiro que precisa seguir e respeitar. Então, vender Neymar não estaria diretamente ligada ao fato de fazer caixa. Sua saída estaria ligada diretamente ao fracasso de anos anteriores na Liga dos Campeões, da melhor adaptação de Messi ao time francês e da permanência der Mbappé, que estava de malas prontas para o Real Madrid. Neymar também acena em fazer outras coisas da vida. Chegou a dizer que a Copa do Mundo do Catar poderia ser a sua última.

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