CDC também afirma que cepa mais recente não tem levado a mais casos e internações no país
Folha de São Paulo
Dados de estudos preliminares mostram que os anticorpos produzidos por infecções anteriores ou por vacinas existentes contra o coronavírus foram suficientes para proteger contra a nova variante BA.2.86. A informação foi divulgada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos na última sexta-feira (8).
Espera-se que o FDA, agência que regulamenta e fiscaliza alimentos e remédios nos EUA, autorize nos próximos dias as vacinas atualizadas que visam a subvariante XBB.1.5 da variante ômicron. Os primeiros dados fornecem sinais animadores para as novas doses, disse o CDC.
A agência de saúde pública norte-americana acrescentou que a nova linhagem BA.2.86 do coronavírus não está impulsionando o atual aumento no número de casos e hospitalizações por Covid nos Estados Unidos, mas atribuiu a onda a outros vírus que circulam de forma predominante.
Desde a avaliação de risco inicial do CDC no mês passado, a BA.2.86 foi identificada em nove estados dos EUA, conforme balanço até sexta-feira. A cepa decorrente da ômicron também foi identificada em amostras humanas e de águas residuais em países como Japão, Reino Unido e Canadá.
Isso contrasta com comentários feitos pelo CDC em agosto de que a nova variante pode ser mais capaz de causar infecção em pessoas que já tiveram a Covid-19 ou que receberam vacinas do que as variantes mais antigas.