Presidente do STJ liberou prisão domiciliar a Queiroz e rejeitou 700 pedidos semelhantes.

Segundo levantamento do STJ, de 725 pedidos similares ao do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, presidente do tribunal concedeu 18 (2,5%), entre os quais o de Queiroz; 7 desistiram.

Ministro João Otávio de Noronha, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça)

Por Yahoo Notícias

O ministro João Otávio de Noronha, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), concedeu prisão domiciliar a Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), porém rejeitou outros 700 pedidos semelhantes.

Segundo levantamento efetuado pelo STJ a pedido do portal G1, o presidente do STJ atendeu a 18 dos 725 pedidos de presos no contexto da pandemia. Um deles era o de Queiroz, autorizado a cumprir pena em sua residência sob o argumento de que faz tratamento contra um câncer.

Noronha concedeu prisão domiciliar a Queiroz porque ele pertence ao grupo de risco e teria mais chances de contrair o novo coronavírus na cadeia. A mulher do ex-PM, Márcia Aguiar, que estava foragida, também teve o benefício para cuidar do marido.

O presidente do STJ rejeitou, na última quinta-feira (23), um pedido do Coletivo de Advocacia em Direitos Humanos para conceder prisão domiciliar a todos os detentos que pertençam ao grupo de risco para o novo coronavírus, argumentando que o recurso não tratava da situação específica de cada preso.

Fabrício Queiroz é suspeito de operar o esquema de “rachadinhas” (desvio de parte do salário de assessores parlamentares) no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), quando era deputado estadual.

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