Operação Terabyte: PF prende suspeito de armazenar conteúdo de abuso sexual infantojuvenil em Cocal

A prisão, em flagrante, foi realizada durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão da ação policial, deflagrada nesta quarta-feira (25.set.2024), que ocorre simultaneamente em todo o país.

Complexo da Delegacia de Polícia Federal de Parnaíba. Foto: PHBWebCidade (20.jul.2022)

A Polícia Federal (PF) no Piauí prendeu um homem de 30 anos, suspeito de armazenar conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, em Cocal da Estação  A prisão, em flagrante, foi realizada durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão da Operação Terabyte, deflagrada nesta quarta-feira (25.set.2024).

A ação, que busca identificar e prender criminosos que agem, principalmente, na internet com o intuito de armazenar e compartilhar material de abuso sexual infantojuvenil, ocorre simultaneamente em todo o país, com a participação das Polícias Civis dos estados.

No Piauí, foram cumpridas duas ordens judiciais. Além do mandado cumprido em Cocal, que resultou na prisão em flagrante, o outro foi executado em Bom Princípio do Piauí, a cerca de 42 km de Cocal. Apesar da proximidade, a PF ressaltou que não há relação entre os dois investigados.

Ao todo, foram cumpridos, 141 mandados de busca e apreensão em todos os estados. A ação ocorreu sob a orientação da Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil da PF, com foco na identificação e prisão de abusadores sexuais.

A Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, deu apoio a Polícia Federal, na operação.

Ao todo, mais de 750 policiais participaram da ação visando a maior integração entre as forças policiais federais e estaduais, “na persecução penal de criminosos que armazenam e compartilham material de abuso sexual infantojuvenil”.

Além disso, o objetivo, ainda segundo o órgão, era demonstrar o engajamento e o compromisso dos diversos agentes públicos envolvidos na defesa da dignidade sexual de crianças e adolescentes vítimas.

O nome da operação foi escolhido porque “terabyte” é o nome dado à unidade de armazenamento de dados cibernéticos que equivale a 1.000 gigabytes. Ou seja, a operação objetiva investigar primordialmente indivíduos que possuem ou trafeguem grande quantidade de material.

Fonte: G1 Piauí | Lucas Marreiros 

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