Conexão GloboNews estreia com três apresentadores: ‘Delicioso e frenético’

Para a missão no Conexão GloboNews foram escalados três medalhões do jornalismo.

Camila Bomfim/ Lincoln Iff/José Roberto Burnier. Mauricio Fidalgo/Leilane Neubarth. João Cotta. (Globo)

Por Folhapress

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Pela primeira vez em 25 anos, a GloboNews terá um telejornal comandado por três apresentadores em três capitais. Para a missão no Conexão GloboNews foram escalados três medalhões do jornalismo: Leilane Neubarth, 62, que ficará no Rio; José Roberto Burnier, 60, de São Paulo, e Camila Bomfim, 35, de Brasília.

O jornalístico estreia dia 26 de julho e vai ocupar a faixa das 9h às 13h, no lugar do Edição das 10h, apresentado durante anos por Aline Midlej, hoje no Jornal das Dez.

O novo programa marca a volta de Neubarth e Burnier do home office, após se vacinarem contra a Covid.

Burnier diz que não via a hora de retornar ao ar do estúdio e da redação, após 16 meses trabalhando de casa. A convivência com os colegas de redação fez muita falta, e os olhos estão brilhando de novo.

Sobre a estreia, o jornalista garante que não está nervoso, mas ansioso. “Mas é uma ansiedade boa, positiva e não tóxica. Nem tanto por ser uma estreia de um telejornal e mais pela minha longa ausência provocada pela pandemia.”

Leilane também revela que está muito ansiosa com a estreia e com a volta de um ano e quatro meses. “Quando eu entrei na redação pela primeira vez [após o isolamento social], a gente chorou, foi um ‘chororô’ danado, é muito lindo de ver”, diz ela, que trabalha há 40 anos na Globo.

Ao contrário dos dois novos colegas de bancada, Camila trabalhou durante toda a pandemia de Covid entrando ao vivo para dar notícias sobre a crise sanitária e política do país. Para ela, trabalhar com Burnier e Leilane é uma honra “muito grande”.

“São dois ícones, duas pessoas incríveis, dois profissionais de mão cheia e de altíssimo nível. Ser apresentadora estava nos meus sonhos, mas dividir um projeto inédito na Globonews com eles superou as minhas melhores expectativas”, afirma Camila

Burnier revela que serão quatro horas de um telejornal em que os apresentadores vão interagir entre eles, com repórteres, comentaristas e entrevistados. Camila entrega que o Conexão GloboNews terá uma linguagem direta e conversada. “Nossa ideia é que a notícia tenha alcance, seja compreendida”, diz Camila.

Leilane diz que não terá uma ordem de entrada dos apresentadores, mas haverá momentos que estão os três juntos no vídeo e outros em que entrarão separados. “A gente brinca que será uma tela ‘trividida’ e não dividida. Uma coisa que nos une é que somos três repórteres na essência.”

Já Camila prevê que o horário trará grandes emoções. “Outro [desafio] será o horário das 9h às 13h, em que tudo acontece, vira do avesso, repercute e acontece de novo. Vai ser um delicioso e frenético mergulho no noticiário.”

Burnier afirma que, quando houver um fato muito relevante, também vai para a rua, como nos tempos de repórter. “Eu fiz isso logo que vim para a GloboNews, no desmoronamento da barragem de Brumadinho [Minas Gerais]. São Paulo terá uma forte participação no ‘Conexão’, seja pela economia, saúde ou política.”

O telejornal contará com um time de comentaristas, como Octavio Guedes, Valdo Cruz e Cristiana Lôbo, que retorna após licença médica. O jornalístico terá ainda repórteres de várias partes do país, além de um correspondente em Nova York.

Diferente de outros telejornais que entram 90% prontos no ar, Leilane afirma que o Conexão GloboNews vai ter de 30% a 40% pronto e todo o resto do jornal vai acontecer ao vivo. “O jornal vai exigir muito da nossa experiência e capacidade de improviso justamente porque é um horário onde tudo acontece”.

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