Cruzeiro empata com Vila Nova e fica na zona de rebaixamento para Série C

No entanto, apesar das duas equipes criarem lances perigosos, o placar permaneceu em 0 a 0 na partida pela 14ª rodada da Série B.

Fora de casa, o Cruzeiro criou as melhores chances do jogo, mas empatou sem gols com o Vila Nova, pela série B.

Por Folhapress

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Cruzeiro e Vila Nova fizeram um jogo bem equilibrado neste sábado (24). No entanto, apesar das duas equipes criarem lances perigosos, o placar permaneceu em 0 a 0 na partida pela 14ª rodada da Série B do Brasileiro, no estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o OBA, em Goiânia.

O resultado deixa a Raposa na zona de rebaixamento do torneio. Com apenas 12 pontos ganhos, a Celeste fica na 18ª colocação, acima apenas de Brasil de Pelotas, que tem uma partida a menos, e Confiança (SE). O Tigre, com 15 pontos, está no 14º lugar.

Devido à jornada Copa do Brasil, ambos os clubes não atuam neste meio de semana.

Pela 15ª rodada da Segundona, o Cruzeiro recebe o Londrina no Mineirão na sexta-feira (30), às 21h30. No sábado (31), às 11h, é a vez do time goiano visitar o Guarani no Brinco de Ouro da Princesa.

SECA MINEIRA

O Cruzeiro voltou a ficar 90 minutos sem balançar as redes. Em suas últimas seis partidas, a equipe de Belo Horizonte ficou cinco vezes sem marcar sequer um gol. A exceção foi o empate por 3 a 3 com o Botafogo em 10 de julho. Nesse período, são quatro empates e duas derrotas.

PRIMEIRO TEMPO ABERTO

O primeiro tempo da partida não foi de um grande primor técnico, mas as duas equipes estavam buscando o jogo. Em casa, o Colorado iniciou um pouco melhor, com mais posse de bola. A grande chance veio aos 13 minutos com Henan, de cabeça.

O centroavante finalizou bem, para o chão, contudo goleiro Fábio fez uma linda defesa. Alan Grafite, aos 20, também teve uma oportunidade mas chutou fraco, nas mãos do goleiro.

A Raposa demorava menos com a bola para concluir as jogadas e conseguiu melhorar no embate após a metade da primeira etapa. Thiagou cruzou da direita e encontrou Sobis sozinho dentro da área. Ele se esticou todo e bateu para fora.

Thiago também deu o passe para Rômulo, que carimbou a trave do goleiro Georgemy aos 33.

NOVOS ATAQUES, VELHOS PROBLEMAS

Até os 16 minutos do segundo tempo, a única alteração na partida havia sido a saída de Lucas Ventura, machucado, para a entrada de Flávio. No entanto, com mais de uma hora de bola rolando e as redes sem balançar, os treinadores resolveram apostar em novos atacantes.

Higo Magalhães sacou Alan Grafite e Henan para as entradas de Aleson e Pedro Júnior. Mozart respondeu menos de dois minutos depois e mandou Wellington Nem e Bissoli nas vagas de Bruno José e Rafael Sobis. No entanto, as trocas não obtiveram resultado.

No primeiro momento, o time da casa voltou a ter mais a posse da bola e ameaçar mais. No entanto, a Celeste soube se aproveitar do desgaste físico e conseguiu dois contragolpes perigosos pelos lados nos últimos 15 minutos. Porém, a finalização das jogadas não foi a ideal.

QUASE, THIAGO

O camisa 18 cruzeirense foi muito bem na primeira etapa, atraindo a marcação e encontrando os companheiros em boa posição para marcar. Entretanto, ele perdeu três boas chances de garantir o triunfo ao clube mineiro.

Aos 33, cabeceou sozinho e mandou por cima da meta. Aos 45, novamente utilizou a cabeça, porém sem tanta força desta vez. E a última das chances veio por baixo, aos 47, quando saiu na cara do arqueiro, que cresceu na jogada e evitou o gol.

FANTASMA DE NOVO!

Assim como na derrota para o Remo por 1 a 0 na última terça-feira (20), um drone trazendo o ‘fantasma da Série C’ voltou a ‘assombrar’ o Cruzeiro. No final do primeiro tempo, o objeto, que ainda continha os dizeres ‘vou festejar’, sobrevoou o estádio. O árbitro, diferentemente do que manda a regra, não paralisou a partida.

BOLA ROLA

Dentro das limitações de Vila Nova e Cruzeiro, os times fizeram uma partida agradável de se assistir. Alexandre Vargas Tavares de Jesus, o árbitro, pouco apareceu e não teve suas marcações tão questionadas, como é comum no futebol brasileiro.

INVERNO?

Mesmo durante a estação mais fria do ano, a temperatura de 28ºC era registrada no OBA para o duelo deste sábado. Com a umidade relativa do ar abaixo dos 30%, houve uma pausa para a hidratação dos jogadores nos dois tempos.

O fato curioso é que a temperatura caiu na segunda etapa, fazendo com que Mozart colocasse um agasalho azul. Mas isso não fez o árbitro cancelar a pausa nem pedir ao comandante para vestir um colete, já que poderia atrapalhar o bandeira em um lance de impedimento, por estar com uma roupa na mesma cor dos atletas.

BOA ESTREIA DE MAZETTI

Com 20 anos de idade, Lucas Mazetti chegou do Internacional e fez sua estreia pelo Vila neste sábado. O jovem jogador apareceu muito bem na partida, invertendo bem as jogadas e dando apoio no ataque. Na defesa, não comprometeu.

VILA NOVA

Georgemy; Lucas Mazetti, Rafael Donato, Renato, Xandão e Willian Formiga; Dudu, Arthur Rezende e Renan Mota; Alan Grafite (Aleson) e Henan (Pedro Júnior). Técnico: Higo Magalhães

CRUZEIRO

Fábio; Norberto, Rhodolfo, Ramon, Eduardo Brock e Felipe Augusto; Lucas Ventura (Flávio) e Rômulo (Giovanni); Bruno José (Wellington Nem), Rafael Sobis (Bissoli) e Thiago. Técnico: Mozart

Local: Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, o OBA, em Goiânia (GO)

Árbitro: Alexandre Vargas Tavares de Jesus (RJ)

Auxiliares: Thiago Rosa de Oliveira (RJ) e Lilian da Silva Fernandes Bruno (RJ)

Cartões amarelos: Arthur Rezende (VIL); Thiago, Norberto, Flávio (CRU)

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