Rússia diz ter matado 85 em ataque contra ‘reunião militar’ em cidade natal de Zelenski

Moscou diz que há oficiais estrangeiros entre mortos; Krivii Rih tem sido alvo frequente de ataques

UOL
Bombeiros trabalham para extinguir incêndio no local de um primeiro ataque de míssil russo em Krivi Rih, na Ucrânia, na quarta (2)/UOL 

A Rússia afirmou nesta sexta-feira (4) que matou 85 pessoas em bombardeio ao que chamou de reunião militar em Krivii Rih, cidade natal do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski. De acordo com Moscou, haveria oficiais estrangeiros entre os mortos.

“Como resultado do ataque, as perdas inimigas totalizam até 85 militares e oficiais de países estrangeiros, bem como até 20 veículos”, disse o ministério da Defesa russo no Telegram.

Anteriormente, autoridades locais haviam afirmado também que 16 pessoas foram mortas em bombardeio russo na cidade. Ainda segundo essas autoridades, seis dos mortos neste ataque seriam crianças.

Um vídeo não verificado publicado nas redes sociais, feito a uma certa distância, mostra uma coluna de fumaça subindo até o céu.

Krivii Rih, na região central de Dnipropetrovsk, está a 60 km da linha de frente do conflito, mas costuma ser atacada com drones e mísseis russos.

Na quarta-feira (2), um ataque balístico russo matou pelo menos quatro pessoas e feriu 17. Segundo o jornal The Moscow Times, a ofensiva ocorreu após bombardeio de drones na véspera nas regiões de Zaporíjia e Kharkiv, que juntos mataram uma pessoa e feriram pelo menos outras sete, de acordo com autoridades.

Os bombardeios ocorrem enquanto o governo do presidente americano, Donald Trump, pressiona por um fim rápido da guerra que já dura mais de três anos, mantendo diálogos tanto com a Rússia quanto com a Ucrânia.

Na segunda-feira (31), Zelenski pediu que a Rússia seja punida por mais de 183 mil supostos crimes de guerra documentados por seu país desde a invasão em 2022. Segundo o ucraniano, a justiça é necessária para evitar que “o mal se prolifere”.

Ele fez seus comentários em uma cúpula de autoridades europeias em Butcha, a noroeste da capital ucraniana, Kiev, onde as tropas russas foram acusadas de atrocidades, incluindo execuções, estupros e tortura durante a ocupação.

Folhapress

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