
Nesta sexta-feira (15), Bolsonaro ao sair do Palácio do Alvorada depois de falar com fãs e apoiadores se dirigiu a imprensa e criticou jornalistas. Principalmente o jornal O Globo, Crusoe e Folha de São Paulo.
“Espero que tudo que foi falado seja liberado pelo Minitro Celso de Mello porque é lamentável o comportamento da imprensa. A Crusoe coloca 3 frases soltas que não tem nada ver com a verdade” diz o presidente.

Depois fez críticas ao jornal O GLOBO, em que colocou em manchete ‘Bolsonaro reclamou da PF e Serviço de Inteligência’

“Na mesma entrada eu falei inteligência da PF ,Inteligência das Forças armadas, e da Abin. Aqui da para entender que eu reclamei da PF isoladamente não reclamei da PF o jornal continua parcial É uma vergonha”
Já o Folha de São Paulo Bolsonaro também faz críticas a sua redação no que diz: ‘vou interferir e ponto final afirmou Bolsonaro sobre PF’. “Eu quero quem esteja assistindo guarde isso aqui”

No início da semana, Bolsonaro havia dito que não mencionou o termo “Polícia Federal” durante a reunião. O encontro ministerial é alvo de inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar denúncias do ex-ministro Sergio Moro de que Bolsonaro tenta interferir politicamente na PF.
O relator do caso, ministro Celso de Mello, vai decidir se torna público o inteiro teor do vídeo.Nesta quinta (14), a Advocacia-Geral da União divulgou a transcrição parcial da reunião, em que aparece o presidente falando “PF”. Bolsonaro reconheceu que o texto divulgado pela AGU corresponde à realidade.
Diante de novas perguntas sobre o tema, Bolsonaro disse que quer que as falas dele no vídeo sejam divulgadas, para que seja feita a interpretação “correta” sobre a reunião.
“Eu espero que a fita se torne pública, para que a análise correta venha a ser feita. A interferência não é nesse contexto da inteligência, não. É na segurança familiar. É bem claro”, afirmou o presidente.
Bolsonaro defendeu que não sejam mostradas as partes em que ele fala sobre “questões que têm a ver com política externa e segurança nacional”.
Bolsonaro encerrou a entrevista quando a imprensa tentou questioná-lo se o ministro Augusto Heleno (GSI) se recusou a fazer mudanças na segurança do presidente. Cabe ao GSI a segurança de Bolsonaro e familiares.
Por: Marcos Ranyere Portela da Cunha.