Dolar opera em alta, mas perde força ao chegar à R$ 5,97.

FOTO: Reprodução G1

O dólar opera em alta mais uma vez nesta quinta-feira (14), após bater na véspera novo recorde de cotação e fechar pela primeira vez acima de R$ 5,90, em meio a exterior cauteloso e política doméstica tensa.

Às 12h27, a moeda norte-americana subia 0,25%, a R$ 5,9157. Na maxima do dia até o momento, chegou a R$ 5,9712.Veja mais cotações.

Na quarta-feira (13), o dólar encerrou o dia em alta de 0,54%, a R$ 5,9007, marcando novo recorde nominal de cotação (sem considerar a inflação). Já o dólar turismo chegou a bater em R$ 6,1508, sem considerar o IOF, e fechou a R$ 6,1412. No mês, a alta acumulada chegou a 8,47%. No ano, o avanço é de 47,16%.

CENÁRIO LOCAL E EXTERNO

Nos mercados internacionais, a cautela prevalece depois que comentários de autoridades norte-americanas agravaram as preocupações sobre uma retração econômica prolongada devido à pandemia de coronavírus, enquanto os investidores voltavam as atenções para a possibilidade de uma segunda onda de infecções.

Por aqui, a maior busca pela segurança da moeda norte-americana ocorre conforme investidores seguem vendo poucos motivos para trazer de forma maciça capital ao Brasil.

Para o Credit Suisse, todos os sinais apontam uma piora adicional da percepção dos investidores sobre o real, que, na visão do Credit, depende hoje basicamente de fatores externos para que experimente algum alívio.

“Levando em conta esses riscos, colocamos nossa meta de curto prazo para o dólar em R$ 6,20, bem acima do (mostrado) pelos contratos futuros de três meses, em torno de R$ 5,91”, disse o banco em nota a clientes.

Na véspera, o governo federal divulgou sua projeção revisada para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020: a expectativa agora é de um tombo de 4,7% na economia este ano. A previsão anterior, divulgada em março, era de que a economia teria crescimento de 0,02% em 2020.

SETORES DA ECONOMIA QUE ESTÃO SOFRENDO COM ISOLAMENTO SOCIAL.

O Brasil sofrerá uma forte recessão neste ano de 2020. E o varejo de acordo com dados do mês de março já indicam isso.

As ruas estão vazias, lojas fechadas e pessoas em casa. A tradução dese resumo é uma queda de mais de 3% no comércio em junho. É o pior desempenho em 17 anos. Setores importantes despencaram como: tecido, vestuário, calçados, móveis, serviços, indústrias, eletrodomésticos e combustíveis.

O desempenho só não foi pior por causa do funcionamento de áreas essenciais como supermercados e artigos farmacêuticos e perfumaria e a perspectiva para junho não é nada bom.

Por G1 e Marcos Ranyere Portela da Cunha.

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