A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deve acelerar o pedido de impeachment de Bolsonaro.

Por: Phbwebcidade – Parnaíba PI
Com informações do Brasil 247
Nas próximas semanas a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), vai acelerar o impeachment do presidente Bolsonaro de acordo com Mônica Bergamo da Folha de São Paulo.
O processo pode acontecer devido a prisão do ex-assessor de Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz.
Queiroz é acusado de prática de “rachadinha” em que pegava parte do salário de funcionários públicos para pagar despesas da filha do Senador Flávio Bolsonaro e usar à benefício próprio.
O ex-assessor foi encontrado na casa do advogado Frederick Wassef que era defensor da família Bolsonaro.
As ligações do preso com as melícias revelou o “fim da picada”. E como o Brasil se encontra no “fundo do poço” um pedido de impeachment já vinha sendo discutido na (OAB), diz diretores da entidade. “Com a prisão de Queiroz, o assunto se tornou mais urgente”.
Depois da repercussão na mídia e em redes sociais do caso Queiroz o advogado Frederick Wassef na noite de domingo (21), em entrevista à CNN disse que está abandonando a defesa do Senador Flávio Bolsonaro no escândalo das “rachadinha”. “Peço desculpas por qualquer dano que tenha causado ao presidente Jair Bolsonaro e ao seu filho”.
Entenda o caso
O advogado se sentiu humilhado e com raiva depois que o presidente disse que Wassef não era mais seu defensor e que Karina Kufa era então a sua nova advogada. Wassef se sentiu traído pelo clã Bolsonaro.
Wassef se tornou conhecido depois que o ex-assessor da família Bolsonaro, foi preso numa casa de sua propriedade em Atibáia SP. Ao esconder Queiroz, Wassef pode ser acusado de crime de obstrução judicial e corre o risco de ser preso – Motivo que levou à família Bolsonaro não querer mais seu trabalho.
Dentro de 15 dias, com todo esse desfecho, o Ministério Público do Rio de Janeiro deve denunciar o Senador Flávio Bolsonaro como chefe de esquema de corrupção da “rachadinha”. O que pode levar à vir a tona mais cúmplices e acusados do crime.