E agora? Como vai ser o processo de ensino e aprendizagem dos alunos nessa pandemia da COVID-19.

Desafios para prefeitos e educadores no processo de ensino e aprendizagem das crianças durante a pandemia da COVID-19.

Marcos Cunha graduado em Pedagogia pela (UFPI) e especialista em Psicopedagogia pelo (INTA) e Editor de Textos Diários credenciado pelo Governo Federal.

Por Marcos Cunha – Phbwebcidade Parnaíba PI

Bem! Muitos municípios piauienses já divulgaram suas matrículas para o ano letivo de 2021. Alguns adotarão aulas de forma híbrida (presencial e remota) e outras de forma totalmente presencial como várias escolas particulares. Más aqui vai uma pergunta que não quer calar. Será que estes municípios vão ter recursos disponível para manter várias escolas funcionando presencialmente com uma sala de aula com vários alunos e cada um usando álcool em gel em cada carteira, além de máscaras. E os professores, será que eles vão conseguir manter crianças e jovens isolados sem que elas não entrem em contato umas com as outras?

Temos que ter cautela, qualquer decisão que não observe esse critério, é duvidosa e pode por em risco a saúde de várias crianças e das pessoas com as quais elas convivem, especialmente as pertencentes a grupos de risco, como idosos e pessoas com doenças crônicas.

Na semana passada quinta-feira (21), a secretaria de Educação do Piauí (Seduc) tinha baixado um decreto definindo que as escolas da rede pública estadual iniciaria as aulas em 2021 no formato exclusivamente remoto. A medida foi regulamentada em  portaria assinada pelo secretário Ellen Gera.

Mas, não é o que muitos municípios, querem. As aulas remotas seria insuficientes e as presensiais tem que ser retomadas.

Então que as aulas seja retomadas sim! Mas de forma híbrida e com um plano de educação voltado para o ensino e aprendizagem, em que, alunos agora consigam aprender mantendo o distanciamento social sem formação de grupos de aprendizagem.

Então você pergunta. Mas como fica a teoria dos pensadores da educação como Paulo Freire, Lev Vygotsky, Jean Piaget, Maria Montessori, e a médica Emilia Ferreiro que determinam a aproximação em grupos para que cada indivíduo consiga ensinar o que o outro não sabe?

Pois bem! O conhecimento prévio que é uma bagagem de conteúdo informal que o aluno traz do cotidiano de sua vida e a valorização dos aspectos afetivos deixaria de existir levanto cair por terra toda uma teoria em que vários educadores aprenderam durante anos na universidade para ensinar. Daí não utilizando mais essa bagagem cognitiva, em que o aluno aprende em contato com o outro não mais séria necessário com o distanciamento social. Agora cada professor teria que reformular uma nova técnica de transmitir seu conteúdo didático para que seus alunos aprendam não mais precisando desse conhecimento prévio.

Então surgirá um novo desafio de como ensinar estas crianças e jovens nessa época de pandemia da COVID-19.

Como ensinar estas crianças e jovens agora com o distanciamento social?

Agora voltaríamos as antigas tendência tradicional, em que a valorização do professor, será a figura central, enquanto o aluno recebe o conhecimento que é passado, se transformando num mero receptor passivo, em que o ensino estará relacionado com a memorização do conteúdo.

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