Ana Azevedo, detida durante a Operação Faixa Rosa

Durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (1º), o juiz Marcus Klinger Madeira de Vasconcelos homologou a prisão em flagrante da investigada por posse ilegal de arma de fogo e receptação
O Tribunal de Justiça do Piauí decidiu manter presa a influenciadora Ivana Azevedo Alves, 21, também conhecida como Ana Azevedo, detida durante a Operação Faixa Rosa, deflagrada pela Polícia Civil por meio do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). A jovem é investigada por envolvimento com a facção Bonde dos 40 e por atuar no recrutamento de novos membros por meio das redes sociais. Além de Ana, outras 10 mulheres também alvo da operação policial também continuarão presas.
Durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (1º), o juiz Marcus Klinger Madeira de Vasconcelos homologou a prisão em flagrante da investigada por posse ilegal de arma de fogo e receptação. Porém, a conversão dessa prisão em preventiva foi rejeitada. No lugar da preventiva, o magistrado aplicou medidas cautelares alternativas, que só passam a valer após o fim da prisão temporária, decretada por 30 dias.
Com isso, Ana Azevedo seguirá presa por determinação da Justiça até o término do prazo da prisão temporária. Segundo a decisão, ela só poderá ser solta após os 30 dias, caso não haja nova ordem de prisão e se não estiver detida por outros motivos. Ao fim do período, será submetida a tornozeleira eletrônica, terá que comparecer mensalmente à Justiça, permanecer na cidade e cumprir recolhimento noturno.
A decisão também menciona que a influenciadora relatou maus tratos durante sua prisão. O Ministério Público foi informado para investigar.
As investigações apontam que Ivana usava sua influência digital, com mais de 58 mil seguidores, para atrair jovens para o crime. Em vídeos gravados no momento da prisão, a influenciadora minimizou a ação policial.
“Já, já tô livre, meus amores. Deixem muitos comentários [nas redes sociais]”, falou a jovem. A declaração foi criticada pelo coordenador da Draco, delegado Charles Pessoa, que disse que é compromisso da polícia combater o uso da internet para promover a cultura de facções.
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