Coronavírus hoje: Brasil tem quase 54 mil mortos e EUA cogitam nova quarentena.

Enquanto não há vacina ou medicamento de eficácia comprovada contra a Covid-19, o coronavírus segue avançando pelo Brasil em meio às iniciativas de flexibilização do distanciamento social em várias capitais do país.

Foto: Getty Images.

Por: G1, O Globo, Valor e Agência BrasilPhbwebcidade Parnaíba PI

O Brasil tem 53.895 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta quinta-feira (25), aponta um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

O consórcio divulgou na quarta-feira (24), às 20h, o 17º balanço, com os dados mais atualizados das secretarias estaduais naquele momento. Desde então, GO e RR divulgaram novos dados.

Veja os dados atualizados às 8h desta quinta-feira (25):

53.895 mortos
1.193.609 casos confirmados
(Na quarta-feira, 24, às 20h, o balanço indicou: 53.874 mortes, 1.103 em 24 horas; e 1.192.474 casos confirmados.)

O Brasil já é o segundo com mais vítimas no mundo e tem 10 mil óbitos a mais que o Reino Unido, terceiro colocado. O país só fica atrás dos EUA, que registram 121,9 mil mortes.

Flexibilização precoce
Enquanto não há vacina ou medicamento de eficácia comprovada contra a Covid-19, o coronavírus segue avançando pelo Brasil em meio às iniciativas de flexibilização do distanciamento social em várias capitais do país.

Uma pesquisa da Universidade de Oxford (Reino Unido) divulgada na última quinta-feira concluiu que oito delas conduziram reaberturas equivocadas.

Na avaliação dos pesquisadores da instituição britânica, uma das mais renomadas do mundo, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Goiânia, Manaus e Porto Alegre “não atenderam aos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), embora as políticas de resposta à Covid-19 tenham reduzido a mobilidade” dos habitantes.

Os acadêmicos apontam diversos fatores que inviabilizariam a reabertura neste momento, como a falta de testes em volume adequado, a ausência de um programa de rastreamento de contato para tentar conter o contágio e o déficit de informações sobre como os brasileiros devem agir se apresentarem sintomas ou se tiverem contato com pessoas que apresentarem sinais da doença.

EUA

O principal assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, afirmou nesta quinta-feira que algumas áreas dos Estados Unidos podem ser obrigadas a adotar novos confinamentos por causa da covid-19, mas descartou a hipótese de uma quarentena nacional para evitar a disseminação da doença.

As declarações de Kudlow ocorrem depois de vários Estados registrarem recordes de casos do novo coronavírus após iniciarem a reabertura.

Temendo uma segunda onda de contágios, alguns governadores restabeleceram parcialmente medidas adotadas para controlar a epidemia e atrasaram os planos de flexibilização.

Os EUA registraram novo recorde de casos de covid-19 em 24 horas. Segundo dados do Covid Tracking Project, houve um crescimento de 38.672 novos casos da doença em todo o país. O recorde anterior era de 39.072 casos, registrado em 24 de abril.

Estados principalmente no sul e oeste concentraram o crescimento recorde de casos ao longo das últimas 24 horas. Califórnia, com 7.149 novos casos; Texas, com 5.551, e Flórida, com 5.511, lideram o grupo. A Carolina do Norte registrou 1.721 casos, perto da maior alta histórica desde o início da pandemia.

Além desses Estados, Arizona (2.270), Geórgia (1.124), Carolina do Sul (832), Mississippi (767), Tennessee (470) e Arkansas (267) relataram na quarta-feira seus maiores números de infectados.

A maioria dos Estados que apresentou aumentos acentuados de novos casos reabriu suas economias no mês passado, medidas que levaram especialistas em saúde pública a advertir que muitas jurisdições estavam relaxando as medidas de isolamento muito rapidamente.

Os novos surtos levaram os governadores de Nova York, Nova Jersey e Connecticut – Estados que já abrigaram o pior da pandemia americana – a impor uma quarentena de duas semanas a visitantes de Estados com altas taxas de infecção.

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