Uma recapitulação da estreia para entender o que vem por aí em ‘House of the Dragon’ (Atenção: leia só se tiver visto o primeiro capítulo)
Por Estadão
Uma recapitulação da estreia para entender o que vem por aí em ‘House of the Dragon’ (Atenção: leia só se tiver visto o primeiro capítulo)
O primeiro episódio de A Casa do Dragão, ou House of the Dragon, foi um estouro. Mais de 20 milhões de pessoas viram nos Estados Unidos antes mesmo de completar uma semana. Foi a maior estreia da HBO Max na América Latina, superando Euphoria. Tanto que a HBO já anunciou a segunda temporada. Mas o que esperar do segundo capítulo, que estreia amanhã (domingo, 28), às 22h, na HBO e HBO Max?
Atenção: só leia se já tiver visto o capítulo de estreia.
– O rei Viserys I (Paddy Considine) finalmente falou com a filha Rhaenyra (Milly Alcock) depois da morte da rainha, naquela cena aterrorizante de parto. O papo foi reto: Rhaenyra, minha filha, você vai ser rainha. Ah, e nós, Targaryens, temos um segredo: vai haver uma ameaça contra os homens, não sabemos quando (nós sabemos: em Game of Thrones), e um Targaryen precisa estar no Trono de Ferro para unir todos em Westeros contra a ameaça. Foi por isso que o Aegon, o Conquistador veio para cá. Não tinha nada a ver com ele ser um colonizador com três dragões.
Mas será que agora os dois estão de boas, tendo altas conversas sobre o que é governar um reino? Tudo bem que dragão ajuda à beça, mas reis e rainhas precisam fazer política, afinal.
– O anúncio oficial de que Rhaenyra seria a herdeira foi só luxo e riqueza, com todos os lordes do reino fazendo bendení – ajoelhando e jurando pelos deuses velhos e novos que vão respeitar a decisão.
Sei. Será que dá para confiar?
– Enquanto isso acontecia, víamos Daemon (Matt Smith), o irmão do rei, que seria o herdeiro por ser homem, mas foi tirado da posição por causa de uma piada de mau gosto sobre o bebê morto de Viserys, preparando-se para decolar no seu dragão. Viserys ordenou que ele voltasse para sua mulher, Rhea Royce, em Pedrarruna. Não sei se você reparou, mas a Misarya (Sonoya Mizuno), amante de Daemon, pulou no lombo do dragão Caraxes. Meio difícil que ele tenha obedecido o irmão, certo? Lembrando que Daemon é um agente do caos. Ele existe para causar.
– Antes de Viserys mandar seu irmão embora, Daemon disse que ele era um rei fraco. Não foi o primeiro a dar a entender que Viserys é considerado fraco. Deve ser assunto para o segundo episódio.
– Aliás, todo o mundo sabe que um rei não pode ficar sem rainha. Otto Hightower (Rhys Ifans) já posicionou a filha Alicent (Emily Carey) para consolar Viserys. Quem mais vai entrar nessa disputa?
– E Rhaenyra ainda não sabe que Alicent está frequentando o quarto do rei enquanto ele brinca de montar Porto Real em uma maquete. Meio improvável que ela shippe o pai com a melhor amiga.
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– Ser Criston Cole (Fabien Frankel) apareceu demais no primeiro episódio, derrotando Daemon no torneio e chamando a atenção de Rhaenyra, para não voltar no segundo episódio.
– E lembra aquela conversa meio chata na primeira reunião do Pequeno Conselho, em que o Corlys Velaryon (Steve Toussaint) falava de pirata, de caranguejo e tal? Conversas chatas nunca são irrelevantes nesse universo.
– Por falar em Velaryon, será que sua mulher, a princesa Rhaenys (Eve Best), vai achar tudo bem a Rhaenyra ser indicada ao Trono de Ferro, quando ela mesma foi preterida anos atrás por ser mulher?