O brasileiro ficou com o bronze na prova disputada nesta terça-feira (3).
Por Folhapress
Com desempenho ruim nas Olimpíadas de Tóquio-2020, o atletismo brasileiro tinha sua maior esperança de pódio com Alison dos Santos. Na final dos 400 m com barreiras, ele era apontado como um dos principais corredores do planeta e não decepcionou.
Foi a primeira medalha brasileira individual em provas de velocidade no atletismo olímpico desde o bronze de Robson Caetano nos 200 m em Seul-1988. Depois disso, o país subiu ao pódio apenas com revezamentos, saltos ou corridas de longa distância.
Alison já havia dado sinais de que tinha chances de chegar ao pódio. Primeiro brasileiro a correr a prova abaixo dos 48 segundos, ele quebrou o recorde sul-americano cinco vezes nesta temporada, antes da final olímpica. A última delas foi na semifinal em Tóquio, com 47s31.
Antes mesmo de chegar ao Japão, o corredor era apontado como um dos principais nomes da prova, atrás apenas dos americanos Raj Benjamin e do norueguês Karsten Warholm, recordista mundial, com 46s70.
“Eles são favoritos, mas são oito corredores na final”, disse Alison, deixando implícito acreditar que qualquer resultado era possível.