Os imunizantes foram importados por meio do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por Estadão
SÃO PAULO – Um lote com 220 mil doses da vacina contra a covid-19 de Oxford/AstraZeneca chegou ao Brasil neste sábado, 1º, por volta das 17h, no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos. Os imunizantes foram importados por meio do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
No domingo, mais 3,8 milhões de doses da mesma vacina, também obtidas via Covax Facility, devem chegar a São Paulo divididas em dois lotes. Com isso, completam-se as quatro milhões de doses anunciadas pelo Ministério da Saúde para o mês de maio.
O País já tinha recebido um milhão de doses da vacina Oxford/AstraZeneca por meio do consórcio em março. Os lotes foram fabricados na Coreia do Sul pelo laboratório BK Bioscience. O Brasil tem direito de receber 10,5 milhões de doses do Covax.
De acordo com a Opas, as vacinas AstraZeneca recebidas são do mesmo tipo que as produzidas em solo brasileiro pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “É um produto seguro e de qualidade, tendo aprovação para uso tanto da OMS quanto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, destacou a organização, em nota.
Após o desembarque, os imunizantes foram levados à Coordenação de Armazenagem e Distribuição Logística de Insumos Estratégicos para a Saúde (Coadi) do Ministério da Saúde, em Guarulhos. As vacinas, agora, serão distribuídas conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI).
O Covax Facility é uma aliança internacional da OMS que tem como principal objetivo acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra a covid-19 e garantir acesso igualitário à imunização. Além da OMS, fazem parte do grupo a Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (CEPI), a Aliança Mundial para Vacinas e Imunização (Gavi), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)./COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA BRASIL