China desvia 106 voos internacionais para tentar frear nova alta de covid-19

Novos casos da doença no país dobraram de um dia para o outro; não há registros de mortes

Mulher usa máscara e escudo em um trem MTR, em meio à pandemia de coronavírus em Hong Kong, China, 7 de março de 2022. Foto: REUTERS/Tyrone Siu Foto: TYRONE SIU

Por Estadão

Após registrar salto acentuado nas infecções por covid-19, nesta terça-feira, 15, a China informou, através de sua central de regulação, que 106 voos internacionais programados para chegar a Xangai serão desviados para outras cidades domésticas de 21 de março a 1º de maio. Os novos casos no país dobraram em relação ao dia anterior.

Conforme a Comissão Nacional de Saúde, um total de 3.507 casos transmitidos internamente com sintomas foram confirmados na segunda-feira, 14, em mais de uma dúzia de províncias e municípios, contra 1.337 no domingo, 13.

A carga de casos da China ainda é pequena para os padrões globais, mas especialistas em saúde disseram que a taxa de aumento diário nas próximas semanas será um fator crucial para determinar se sua abordagem rígida de “limpeza dinâmica” — que visa conter cada surto — é ainda eficaz contra a rápida propagação da variante Ômicron.

No centro financeiro de Xangai, as autoridades, que lutavam contra um surto em toda a cidade, estavam isolando prédios de apartamentos individuais e testando todos os moradores.

Por isso, o regulador de aviação da China disse que 106 voos internacionais programados para chegar a Xangai serão desviados para outras cidades domésticas de 21 de março a 1º de maio devido ao COVID.

As infecções sintomáticas confirmadas em no município chegaram a 21 na segunda, incluindo 12 importadas do exterior, com mais 130 casos assintomáticos.

Quase 90% dos novos casos sintomáticos confirmados do continente foram encontrados na província de Jilin, no nordeste. O governo de lá proibiu sua população de 24,1 milhões de viajar dentro e fora da província e em diferentes áreas sem notificar a polícia local. Não houve registros de novas mortes / REUTERS.

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