Armas fabricadas pela Jihad Islâmica e pelo Hamas seriam as responsáveis pela morte de centenas de pessoas, segundo o Exército Israelense
Estadão
Um foguete Qassam, sem sistema de direcionamento, é o mais provável responsável pela explosão que destruiu o hospital Al-Ahli, ontem à noite, na Faixa de Gaza. Fragmentos da arma, utilizada pelo grupo terrorista Hamas desde 2001, teriam sido encontrados nas ruínas do complexo médico, de acordo com fontes do serviço de inteligência de Israel.
Os foguetes Qassam têm várias versões com alcances de 10 km, 45 km, 80 km e 160 km.
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Desenvolvidos por Tito Massud e Jidal Farah, foram montados para ser intencionalmente simples, fáceis de manusear. Os primeiros eram feitos com tubos de encanamento.
Os modelos menores ainda hoje utilizam um combustível gelatinoso a base de glucose, amônia e nitrato de potássio — produtos disponíveis no mercado civil. Cada peça mede de 1.80m e 2.44m de comprimento. A base de disparo, semelhante a empregada por morteiros, é montada com trilhos de cortina.
Classificados como foguetes livres, foram usados em várias operações de fogo de saturação de área ou em atentados pontuais.
Habitualmente é disparado em rajadas de oito a 24 foguetes apontados, por exemplo, para uma praça, um depósito de combustíveis, ou um armazém.
Também com certa frequência desde 2020 versões combinadas com ogivas incendiárias e de fragmentação têm sido usadas pelos terroristas do Hamas e de outros movimentos como a violenta Jihad Islâmica.
Karim Ali, dirigente dourada braço líbio da organização, apresentou nas redes sociais, em abril, duas linhas de produção de armas, aparentemente subterrâneas.