Flamengo vê ousadia coroada com estrela de jogadores do banco, e Ceni obtém feito inédito pelo clube

Nos dois últimos jogos do Flamengo, Rogério Ceni teve as primeiras semanas livres para treinamentos.

© Fornecido por LANCE!Dupla saiu do banco e contribuiu para a virada rubro-negra (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

Por LANCE!

E ocorreram duas vitórias, ambas no Maracanã, sendo que a mais recente, sobre o Bahia por 4 a 3, o técnico contou com trunfos oriundos do banco de reservas: Pedro e Vitinho marcaram e deram a eletrizante virada sobre o Tricolor, no duelo válido pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

E há uma curiosidade acerca das marcas de Pedro e Vitinho, que entraram quando o placar representava um tropeço (o segundo foi acionado quando o jogo estava 3 a 3): foram as primeiras vezes que algum jogador saiu do banco para balançar as redes na Era Rogério Ceni. Um feito inédito obtido, portanto.

Em nove jogos (quatro vitórias, três empates e duas derrotas) no Fla, Ceni nunca tinha visto um atleta alterar o placar. O técnico acredita ter sido coroado pela ousadia nas substituições – cabe lembrar que o Fla, pela expulsão de Gabigol aos 9 minutos da etapa inicial, jogou com um a menos durante boa parte do duelo.

– É uma vitória extremamente simbólica pela maneira como aconteceu. Pedro entrou e fez gol. Vitinho entrou e fez gol. Arriscamos tudo com Diego Ribas de primeiro volante, Gerson como armador, e tudo isso com um jogador a menos. Isso é de extremo valor para gente – falou Ceni, emendando:

– É incrível que a partida tem 90 minutos, e jogamos mais de 90 minutos com um jogador a menos. Então, foi um jogo histórico. Estar ganhando por 2 a 0, fazer um gol com um jogador a menos, tomar a virada para 3 a 2 e reunir forças psicológicas, ter força mental… As substituições que contra o Racing deram resultado por nos levar para os pênaltis, agora nos trouxeram a vitória que nos mantém vivos no Brasileiro. Ainda bem que temos uma semana para trabalhar pelo desgaste.

OS TRÊS PILARES DA ‘VITÓRIA HISTÓRICA’

Dá para apontar três pilares que sustentam o fator “força mental” acentuado na briga pelo Octa: o gol da vitória ser de um jogador contestado (Vitinho); o equilíbrio psicológico dos companheiros de Gerson, e do próprio camisa 8, evidentemente, para seguir o foco no jogo e na virada; e, por último, a virada depois de estar à frente do placar e atuar com 9 na linha quase toda a peleja.

Ontem, foi uma típica vitória que simboliza mais do que os cinco pontos de diferença do Flamengo para o líder, São Paulo. Tanto que o treinador não titubeou ao realçar a relevância do triunfo para mantê-los “vivos”.

E, conforme salientado por Rogério Ceni, o Flamengo voltará a ter uma semana cheia para descansar e aprimorar as partes física e tática visando o próximo jogo, que será diante do Fortaleza, dia 26 (o último do ano), no Castelão.

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