Delegação será liderada por Deb Haaland, secretária do Departamento do Interior dos EUA, e terá participação de Douglas Koneff, encarregado de Negócio da Embaixada dos EUA em Brasília, e Juan Gonzalez, assistente especial do presidente Biden e diretor-sênior para Assuntos do Hemisfério Ocidental e do Conselho de Segurança Nacional
Estadão
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quinta-feira, 22, a delegação americana que vai participar da posse presidencial do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, em 1º de janeiro de 2023, em Brasília.
Deb Haaland, secretária do Departamento do Interior dos EUA, vai liderar a delegação. Os membros do grupo enviado por Biden incluem Douglas Koneff, encarregado de Negócio da Embaixada dos EUA em Brasília, e Juan Gonzalez, assistente especial do presidente Biden e diretor-sênior para Assuntos do Hemisfério Ocidental e do Conselho de Segurançaccc Nacional.
Os Estados Unidos estão na lista de viagens prioritárias que Lula deverá fazer no primeiro trimestre do ano que vem. O novo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, confirmou que o presidente eleito terá encontros bilaterais com os governos da Argentina e China, além dos Estados Unidos. As datas ainda não foram confirmadas.
“Essas visitas ocorrerão brevemente, no início de seu mandato, nos primeiros três meses, no máximo, eu imagino”, disse Mauro Vieira, em conversa com jornalistas, na semana passada. Ele acrescentou que a prioridade é “restabelecer mecanismos de contato” com vizinhos da América Latina e “reconstruir pontes” com países como Estados Unidos e China, além da União Europeia e da África.
Presidentes de pelo menos 17 países já confirmaram presença na posse de Lula. Segundo Fernando Igreja, responsável pela cerimônia de posse, estarão presentes no ato de posse os presidentes de Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Guiana, Guiné-Bissau, Paraguai, Portugal, Suriname, Timor Leste, Uruguai e Zimbábue.
Há, ainda, confirmações de outras autoridades de países como Costa Rica, Panamá, México, Palestina e Turquia. O embaixador Fernando Igreja disse que a posse deve ter o maior número de chefes de Estado já feita.