Até agora no Piauí não registrou nenhum caso da variante Delta.
Por Phbwebcidade
O Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga (LACEN-Piauí), está investigando as novas variantes do coronavírus.
A Secretaria de Estado da Saúde, através da Coordenação de Epidemiologia/CIEVS e o Laboratório Central do Piauí (Lacen), já havia confirmado no dia (13.abr.2021) no Piauí a variante P.1 da linhagem B.1.1.28 e a variante P.2, da linhagem B.1.1.33, novas cepas da COVID-19.
Os pacientes na época eram de Teresina nos bairros Nova Teresina, Centro e São Joaquim, onde os infectados relataram terem mantido contato com pessoas do Maranhão e Amazonas.
No entanto nesta terça-feira (20.jul.2021), o envio está acontecendo por meio de um Projeto de Estruturação da Rede Nacional de Sequenciamento Genético para a Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde que investiga mutações e diferentes linhagens do SARS-CoV-2 em circulação no Brasil.
Neste mês de julho as análises de relatório de sequenciamento retornaram com os resultados e mostra que do início da pandemia em mar-2020 a out-2020 prevaleceram no Piauí às linhagens B.1.1.28 e B.1.1.33 comuns em todo Brasil. Essa condição foi mudando a partir de novembro de 2020 com introdução de linhagens como a B.1.212 (1 registro em São João do Piauí), N9 identificada em um paciente vindo de Brasília-DF (1) e pacientes de Teresina (3), União (1) e São João da Canabrava (1), P1 (variante Gamma) presente em vários municípios e a variante de interesse Zeta (P2) encontrada em Teresina (1) e Beneditinos (1).
Até agora no Piauí não registrou nenhum caso da variante Delta, mas devido à proximidade com estados (Maranhão e Pernambuco ) que já confirmaram a presença, é necessário uma maior vigilância para evitar a entrada da variante no estado. “O sequenciamento não é exame de diagnóstico. O protocolo deve continuar sendo cumprido. A necessidade de adoções da vacinação, o uso de máscaras, higienização das mãos e evitar aglomerações devem continuar sendo seguindo de forma rigorosa. Porém é necessário sabermos quais as cepas circulam em nosso estado, para entender a situação da pandemia”, finaliza diretora da LACEN.