Mauro Vieira será emparedado por senadores sobre guerra em Israel; veja o que eles preparam

Ministro das Relações Exteriores participa de audiência pública no Senado

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foto: Craig Ruttle/AP Photo

Estadão

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, participa de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado nesta quarta-feira, 18. O chefe do Itamaraty será emparedado pelos senadores sobre a posição do Brasil na guerra de Israel contra o Hamas. Parlamentares da base, da oposição e independentes tentam encontrar o tom para questioná-lo.

Veja o que disseram os senadores da comissão, à Coluna:

  • Hamilton Mourão (Republicanos-RS): “Haverá um bom debate sobre a política externa do governo. O tema central é o conflito entre Israel e Hamas, mas outros serão levantados com certeza. Como questões envolvendo China, Rússia e Ucrânia”.
  • Ciro Nogueira (PP-PI): “O ministro tem muito o que explicar sobre a omissão Brasileira de condenar o Hamas. Acho que a oposição tem de cumprir seu papel. Causou muita indignação a todos se colocar a ideologia acima do sentimento dos brasileiros. O Brasil não pode continuar defendendo Ditadores e Terroristas”.
  • Alessandro Vieira (MDB-SE): “Espero uma participação tranquila e qualificada, dentro do perfil do ministro. A posição brasileira de neutralidade e cautela, sempre defendendo soluções pacíficas para conflitos, está mantida. O presidente Lula condenou os ataques terroristas e segue defendendo um cessar-fogo com corredor humanitário. Não vejo maiores problemas, salvo para quem precisa polarizar para ganhar relevância”.
  • Fernando Dueire (MDB-PE): “A guerra é um ato insano e radical. É quando a falta de humanidade assume a sua face mais cruel. O Senado através da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional é quem suporta o acompanhamento da política externa no Congresso, e nada mais necessário do que a participação o Ministro Mauro Vieira à sessão para que possa esclarecer o esforço na estratégia de saída de brasileiros, do território agudo do conflito, como também da alternativa via um corredor humanitário pelo Egito. É preciso também informar os caminhos e alternativas para a paz”.
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