Nova York está relatando 80% mais casos nas últimas quatro semanas.
Por Reuters
(Reuters) – Nova York, o antigo epicentro da pandemia COVID-19 dos EUA, se tornou no domingo o quarto estado dos EUA a ultrapassar meio milhão de casos de coronavírus em meio a um aumento nacional de infecções.
O estado de Nova York está relatando 80% mais casos nas últimas quatro semanas em comparação com as quatro semanas anteriores, de acordo com uma análise da Reuters. O estado relatou mais de 2.000 novos casos diários duas vezes nos últimos dias, um aumento diário não visto desde maio. Está longe do recorde do estado de 12.847 novos casos em 10 de abril – um período em que caminhões refrigerados armazenavam corpos fora de hospitais e o navio-hospital Comfort da Marinha dos EUA passou pela Estátua da Liberdade. A Califórnia tem o maior número de casos relatados no país, com mais de 900.000, seguida pelo Texas e Flórida. No entanto, em uma base per capita, Dakota do Norte, Dakota do Sul e Louisiana têm a maioria dos casos.
Nova York registrou mais de 33.000 mortes, a maior parte no país e a segunda maior per capita depois de Nova Jersey. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, tuitou aqui no domingo que a taxa de positividade nos hotspots do estado foi de 3,18%, enquanto era de 1,06% em todo o estado, excluindo áreas de “micro-grupos”.
Os nova-iorquinos lotaram as seções eleitorais e ficaram horas na fila para votar no primeiro dia de votação no estado no sábado, antes da eleição presidencial de 3 de novembro. A cidade de Nova York está relatando metade dos casos e mortes no estado de Nova York a cada dia. O número diário de hospitalizações atuais no estado de Nova York dobrou nas últimas quatro semanas para mais de 1.000 pacientes. No Nordeste, Connecticut, Massachusetts, New Hampshire, New Jersey, Rhode Island e Vermont viram novos casos dobrar nas últimas quatro semanas em comparação com as quatro semanas anteriores, de acordo com uma análise da Reuters. Os Estados Unidos têm o maior número de casos de COVID-19 no mundo, com 8,6 milhões, e o maior número de mortes, com 225.000.
