Piauí, suspende cirurgias eletivas para atender casos de aumento da COVID-19

A medida vai valer até dia 11 de fevereiro e foi tomada por conta do aumento da taxa de positividade da covid no estado.

Foto: Getty Images

Governo do Estado

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Superintendência de Média e Alta Complexidade (SUGMAC) e Diretoria de Unidade de Descentralização e Organização Hospitalar (DUDOH), decide suspender os atendimentos ambulatoriais e as cirurgias eletivas nos hospitais públicos de gerenciamento estadual a partir da próxima segunda-feira, dia 31 de janeiro de 2022. A medida vai valer durante 12 dias, encerrando no dia 11 de fevereiro de 2022.

A medida foi tomada com base no monitoramento da Taxa de Positividade para Covid-19 no Piauí, que apresentou aumento de 76,3% em relação ao mesmo período de 2021. A taxa de positividade é obtida através de números de dados do Laboratório Central do Piauí (Lacen) e do Grupo de Pesquisa de Análise em Saúde da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

A suspensão das cirurgias também foi tomada considerando o Monitoramento da Ocupação de Ocupação de Leitos Covid nos Hospitais de Gerenciamento Estadual no período de 01 a 27/01/2022, que constatou um aumento. Nos hospitais da rede estadual, a ocupação de leitos de UTI aumentou em 70%, sendo na região do litoral aumento de 71%; na região Entre Rios, 85%, considerado acima da média.

De acordo com o secretário de saúde, Florentino Neto, alguns atendimentos serão mantidos. “Vamos manter o atendimento em ambulatório das gestantes de alto risco na Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER); cirurgias neurológicas, oncológicas, cardiológicas, de urgência e emergência de pacientes internos e da regulação”, afirma o gestor.

A diretora da Diretoria de Unidade de Descentralização Hospitalar (DUDOH), Joselma Oliveira, assegura que nenhum paciente será prejudicado. “Essa medida emergencial é para evitar o aumento dos casos, principalmente por termos profissionais se afastando por estarem com síndromes gripais ou covid. Quando retomarmos as cirurgias, os pacientes que estão na fila serão atendidos normalmente”, conclui.

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