Nas imagens, o almirante Sokolov aparece de uniforme militar durante uma reunião por videoconferência; Kiev insistiu e disse que ‘estava esclarecendo a informação’
O ministério da Defesa da Rússia divulgou, nesta terça-feira, 26, imagens do comandante da Frota do Mar Negro durante uma reunião, para desmentir a alegação da Ucrânia de que o almirante Viktor Sokolov morreu na semana passada em um bombardeio na Crimeia.
Nas imagens, o almirante Sokolov aparece de uniforme militar durante uma reunião por videoconferência presidida pelo ministro da Defesa, Serguei Shoigu. Um comunicado, que não menciona o militar por seu nome, afirma que a reunião aconteceu nesta terça-feira.
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A Ucrânia bombardeou com mísseis na sexta-feira, 22, a base da frota russa do Mar Negro em Sebastopol, na península anexada da Crimeia. O exército ucraniano afirmou na segunda-feira, 25, que o ataque matou mais de 30 militares, incluindo Sokolov.
Como resposta, as Forças de Operações Especiais do Exército da Ucrânia insistiram que suas fontes colocam o comandante entre os 34 militares russos que teriam morrido no ataque com mísseis lançados na sexta-feira. ”Como os russos foram obrigados a publicar urgentemente uma reação com Sokolov aparentemente vivo, os nossos investigadores estão esclarecendo a informação”, destacou a nota ucraniana.
De acordo com a Ucrânia, muitos dos soldados russos que morreram no ataque ao Estado-Maior da Frotado Mar Negro em Sebastopol, não puderam ser identificados devido ao estado em que os seus corpos foram encontrados.
”As fontes disponíveis asseguram que entre os mortos está o comandante da Frota do Mar Negro da Federação Russa”, reiterou anota publicada pela conta oficial do Telegram das Forças de Operações Especiais ucranianas.
No dia do bombardeio, a Rússia informou em um primeiro momento que o ataque deixou um morto, mas pouco depois retificou a afirmação e anunciou que um militar estava desaparecido. O bombardeio contra o quartel-general da frota russa no Mar Negro foi um duro golpe para Moscou, que sofreu recentemente vários ataques contra o porto de Sebastopol./AFP e EFE.