Vídeo mostra o momento em que mísseis ucranianos atingem Crimeia; assista

Ação feriu ao menos 24 pessoas e danificou dois navios que estavam em reparação; após o ocorrido, imagens da explosão passaram a circular nas redes sociais

Vídeo mostra momento em que mísseis ucranianos atingem Crimeia — Foto: Reprodução

O GLOBO

A Rússia acusou a Ucrânia de ter atacado com mísseis a cidade portuária de Sebastopol, na Crimeia, nesta quarta-feira. A ação feriu ao menos 24 pessoas e danificou dois navios que estavam em reparação, segundo autoridades russas. Após o ocorrido, vídeos e imagens da explosão passaram a circular nas redes sociais.

“Esta noite, as forças armadas ucranianas realizaram um ataque com 10 mísseis de cruzeiro na fábrica de reparação naval de S. Ordzhonikidze”, informou o Ministério da Defesa russo em uma mensagem divulgada pelo Telegram. “Dois navios em reparação foram danificados”, acrescentou o órgão.

De acordo com a mesma fonte, a defesa antiaérea chegou a derrubar sete mísseis de cruzeiro. Mais cedo nesta quarta-feira, o governador russo de Sebastopol, Mikhail Razyojayev, relatou na rede social que houve um incêndio em um estaleiro atacado, e que os serviços competentes estavam trabalhando para apagá-lo.

De acordo com dois canais russos, o submarino Rostov e o navio militar Minsk são os que sofreram danos no ataque, cuja responsabilidade foi reivindicada pela Força Aérea Ucraniana por meio do seu comandante, Mykola Oleshchuk. Segundo o Ministério da Defesa russo, os navios danificados serão reparados e continuarão ao serviço.

Além disso, três drones navais tentaram atacar um grupo de navios da frota russa no Mar Negro, mas foram destruídos. O comunicado emitido por Moscou informa que “o navio-patrulha Vasily Bykov destruiu todos os barcos não tripulados”, e pede que os cidadãos não difundam vídeos do “incidente” para “não ajudar o inimigo”.

Sebastopol é a base portuária da frota russa do Mar Negro na península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. A Crimeia frequentemente é alvo de ataques de drones aéreos e navais desde o início da ofensiva contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

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