Segundo Arthur Lira, o Brasil espera uma reforma ‘justa, neutra e que dê segurança jurídica
O GLOBO
O presidente da Câmara, Arthur Lira, fez um pronunciamento, momentos antes da votação, esperar um resultado “consagrador” para o Congresso Nacional. Lira enfatizou que esta é a principal mudança na Constituição brasileira e que a Reforma Tributária é do povo brasileiro.
— Vivemos um momento histórico para as nossas vidas parlamentares e para o país. O Brasil espera uma reforma justa, neutra e que dê segurança jurídica. Não podemos nos furtar a esta responsabilidade. O dito açodamento não é nosso. A urgência em votar a Reforma Tributária é do Brasil, dos brasileiros que precisam de empregos. Empresários e setores que querem acabar com as amarrar e leis que impedem a expansão dos seus negócios —afirmou o parlamentar.
Lira rebateu as críticas de que a votação está sendo feita às pressas, sem um debate mais profundo. Disse que a urgência na votação é do Brasil.
— Como falar em velocidade e rapidez em um reforma esperada há mais de 50 anos? Se não formos ágeis, perderemos o “timing”. Repito: todo o Brasil está ansioso por uma responsta imediata.
Ele repetiu que o momento é histórico e fez um apelo para que os deputados não se deixem levar por “críticas infundadas”. Afirmou que o povo brasileiro está cansado de esperar.
— Quando um país busca olhar para frente, surgem vozes acorrentadas ao passado. Todos querem justiça social simplificada e eficiente, nossa economia quer e vai crescer. O povo brasileiro está cansado disto.
O presidente da Câmara lembrou que seu candidato à Presidência da República, o ex-presidente Jair Bolsonaro, conseguiu se reeleger. Mas isso não afetou sua disposição de votar a favor da reforma.
— O meu candidato perdeu a eleição. Deixemos isto para trás. Reforma Tributária não é batalha político-partidária. É o futuro do nosso país, é segurança juridica. Com a confiança que tenho e deposito, renovo o apelo aos meus amigos e amigas debatendo pontos e tentando aperfeiçoá-los. A Câmara precisa e vai cumprir hoje, tenho certeza, o seu papel histórico. Sairemos daqui coma cabeça erguida. Vamos escrever nossos nomes na historia — enfatizou.
