Treinador sonhava em aceitar cargo na França, mas federação do país deve manter Didier Deschamps até a Eurocopa 2024
Estadão
Zinedine Zidane entrou na lista dos cotados para substituir o técnico Tite no comando da seleção brasileira. Neste domingo, o jornal francês L’Équipe afirmou que o ex-atacante se tornou candidato a vaga por preencher os requisitos básicos que estariam sendo exigidos pela cúpula da CBF.
De acordo com o tradicional periódico francês, o perfil de Zidane seduz a CBF por ser um técnico estrangeiro que está livre no mercado e com larga experiência. O ex-jogador nunca comandou uma seleção, mas conquistou o respeito do mercado como técnico por conduzir o Real Madrid a três títulos da Liga dos Campeões.
Zidane é conhecido do torcedor brasileiro por ser o algoz da seleção em duas Copas do Mundo. Em 1998, liderou a França na vitória por 3 a 0 sobre o Brasil, na decisão daquele Mundial. Em 2006, já mais experiente, sobrou em campo no triunfo por 1 a 0, pelas quartas de final.
Aos 50 anos, ele atuou como treinador em apenas uma equipe, o próprio Real Madrid, entre 2016 e 2021, com uma breve interrupção neste período. No clube espanhol, ganhou tudo que podia, incluindo o Campeonato Espanhol e o Mundial de Clubes da Fifa por duas vezes.
A CBF tem evitado se manifestar sobre o futuro comandante da seleção brasileira. Quando vem a público, nega qualquer nome ou busca específica e ainda desmente eventuais intermediários. Zidane tem interesse em assumir o comando da França e aguardava um desfecho positivo após a Copa do Catar, mas a federação do país indica a permanência de Didier Deschamps no cargo até a Eurocopa de 2024.
Sem citar fontes de informação, o L’Équipe publicou ainda outros treinadores estrangeiros têm o perfil buscado pela CBF, como os argentinos Marcelo Gallardo e Mauricio Pochettino, o alemão Thomas Tuchel e os espanhóis Roberto Martínez e Rafa Benítez.