A professora mostrou suas partes íntimas e disse que educa com o “Cu”
Epistemologia da Antropologia, Etnologia e Política (GAEP), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), foi palco de uma performance erótica chamada “Educando com o C…”, que gerou polêmica. Durante mesa redonda realizado nesta quinta-feira (17.out.2024), a piauiense Tertuliana Lustosa subiu em cima de uma cadeira, levantou o vestido e exibiu as nádegas.
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“Aqui não tem nota, nem recuperação. Não tem sofrimento se aprende com tesão. De quatro, empina o c*”, diz trecho da apresentação da piauiense. Nas redes sociais, registros do momento geraram grande repercussão, especialmente pelo contexto e local da apresentação.
VÍDEO
Natural da cidade de Corrente, Tertuliana Lustosa é graduada em História da Arte pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e atualmente é mestranda no Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ela também possui uma página de conteúdo adulto.
Diante da repercussão, o GAEP, responsável pelo evento, emitiu nota em que justificou a apresentação feita pela piauiense. “Tertuliana Lustosa fazia parte, na condição de convidada, da Mesa Dissidências de Gênero, em que a artista reproduziu uma de suas músicas e performances no contexto da exposição de sua pesquisa e vivência artística”, diz publicação da comissão organizadora.
UFMA diz que vai investigar performance
A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) emitiu nota de esclarecimento, nessa quinta-feira (17). Para o instituto, o local é espaço para imprimir pluralidade de ideias, mas que há de se “manter um ambiente harmônico e respeitoso para todos os membros da nossa comunidade”.
“Como sabido, a Universidade é um espaço plural e de diálogos, dedicado ao conhecimento, à diversidade de ideias e ao respeito mútuo. Por isso entendemos que a liberdade de expressão é um pilar fundamental da academia, mas também ressaltamos a importância de se manter um ambiente harmônico e respeitoso para todos os membros da nossa comunidade”, consta em trecho da nota.
Em seguida, a UFMA informou que está averiguando a situação e que tomará as providências cabíveis, após ouvir as várias vozes envolvidas na história.
Fonte: GP1